terça-feira, 9 de novembro de 2010

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

DADOS PRINCIPAIS:


Área: 1.098.581 km²
Capital: 
La Paz (capital administrativa, sede do governo) e Sucre
(constitucional, judicial)
População: 10 milhões (estimativa 2008)
Moeda: boliviano
Nome Oficial:  República da Bolívia
Nacionalidade: boliviana
Data Nacional: 6 de agosto  Dia da Independência.
Governo: República Presidencialista


 

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Economia da Bolívia :

A economia boliviana  (cuja moeda é o boliviano) está baseada nas indústrias de petróleo e de gás, na mineração, na agropecuária e numa indústria que poderia estar mais desenvolvida e diversificada. É uma economia que explora seus recursos e os exporta. Historicamente a Bolívia dependeu da exportação de zinco, estanho, gás natural e soja.  

A agricultura tem um grande peso na economia daquele país (representa 15% do PIB e emprega cerca de 5% da população). Os principais produtos agrícolas são: açúcar, arroz, soja, café, milho, batata, e cereais como a cevada e a quínua ( cereal originário daquela região e extremamente nutritivo). 

As riquezas minerais do país estão situadas nas regiões de Potosí, La Paz e Oruru, onde se encontra estanho, prata, cobre, tungstênio, antimônio, zinco, etc. Nas regiões de Santa Cruz e Beni, estão localizadas as jazidas de ferro e ouro . Das terras baixas tropicais vêm pedras, tais como: bolivianita, ayoreita, anahita, ametista, e milenium. 

A produção de hidrocarbonetos está localizada em Cochabamba, Santa Cruz, Chuquisaca e Tarija. A produção de petróleo abastece o mercado interno e o gás é exportado para o Brasil e a Argentina. 

A escassa indústria boliviana representa 35% do PIB. Suas áreas de atuação são: manufatura, produção de açúcar e derivados, artigos de couro, papeleira, cimento, moveleira, de vidros, explosivos e outras. 80% destas indústrias estão situadas em Santa Cruz de La Sierra, La Paz e Cochabamba. 

No tocante às exportações, os grandes parceiros da Bolívia são: Brasil, Argentina, Venezuela, Colômbia, Peru, Japão e EUA. Bolívia faz parte dos seguintes tratados de livre comércio: Comunidade Andina (CAN), Mercosul e Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta). 
CAN
 
Nafta


 
O turismo na Bolívia tem sido muito pouco explorado, mesmo contando com muitos atrativos, como os salares, por exemplo. Hoje, o turismo está concentrado ao redor de La Paz, Cochabamba e Santa Cruz. O PIB boliviano, em 2.007, foi de 39,78 bilhões de dólares. 
Cochabamba

La Paz

Santa Cruz


O PIB per capita chegou a 4.400 dólares e a taxa de crescimento real foi de 4%. 60% da população vivem abaixo do nível de pobreza. A taxa de inflação foi de 12% e a de desemprego atingiu 8%. No mesmo ano, a Bolívia teve uma dívida externa de 3,8 bilhões de dólares e a taxa de crescimento da produção industrial chegou a 1,1%.

FONTE: http://www.infoescola.com/bolivia/economia-da-bolivia/

Política da Bolívia

 A constituição da Bolívia de 1967, revista em 1994, prevê um sistema equilibrado entre os poderes executivo, legislativo e judicial. O tradicionalmente forte executivo, no entanto, tende a deixar na sombra o Congresso, cujo papel está em geral limitado a debater e aprovar legislação originária do executivo. O ramo judicial, composto pelo Supremo Tribunal e por tribunais departamentais e inferiores, é há muito corroído por corrupção e ineficiência. Através de revisões na constituição feitas em 1994, e de leis subsequentes, o governo iniciou reformas que têm potencial para ser profundas nos sistema e processos judiciários. 

Congresso Nacional do Brasil


Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo brasileiro.
O edíficio do Supremo Tribunal Federal.


Os nove departamentos da Bolívia receberam maior autonomia pela lei de Descentralização Administrativa de 1995, embora os principais dirigentes departamentais continuem a ser nomeados pelo governo central. As cidades e vilas bolivianas são governadas pelo presidentes de câmara e conselhos diretamente eleitos. 

Foram realizadas eleições municipais em 5 de Dezembro de 2004, que elegeram os conselhos para mandatos de 5 anos. A Lei de Participação Popular de Abril de 1994, que distribui uma porção significativa das receitas nacionais pelas autarquias, para seu uso discricionário, permitiu que comunidades anteriormente negligenciadas obtivessem grandes melhoramentos nas suas infraestruturas e serviços. 

Apesar desse sistema, a Bolívia apresenta problemas de ordem sócio econômica muito intensos, intensificados nos últimos anos devido a solicitação de maior autonomia por parte dos seus departamentos, que pretendem ter autonomia de escolher seus governantes. 

Nas eleições presidenciais de dezembro de 2005, Evo Morales venceu seu principal opositor, Jorge Quiroga, ao obter 53,74%, tornando-se o primeiro indígena a chegar ao poder na Bolívia. 

Evo Morales
Jorge Quiroga


FONTE: http://www.mundi.com.br/Wiki-Bolivia-78.html

Política Exterior:

A história da política exterior boliviana é marcada por conflitos com países vizinhos, como o Chile, Peru e Paraguai. A Bolívia chegou a perder territórios para estes três países através de guerras, como a Guerra do Pacífico e a Guerra do Chaco. A Bolívia também perdeu territórios para o Brasil, que incluiu enfrentamentos militares sem que ocorresse uma guerra formal. Atualmente a Bolívia ainda mantém disputas fronteiriças e reivindicações territoriais com Chile e Peru. Estas reivindicações territoriais mantém algum grau de tensão política permanente com estes dois países vizinhos. 

A política exterior atual reflete uma marcada tendência a metas tais como o desenvolvimento social, a luta contra a pobreza, a modernização institucional, a captação de cooperação externa e investimentos estrangeiros e o combate ao narcotráfico. 


No campo da integração comercial, o país busca desempenhar um rol especial nos esforços para a conformação de um espaço integrado entre a Comunidade Andina e o Mercosul. Na área da integração energética, o país aspira converter-se no centro de distribuição e integração energética na América do Sul. Por último, na área da integração física, executam-se ações que se orientam ao desempenho de un papel significativo na união dos oceanos Pacífico e Atlântico, mediante a planificação dos corredores de exportação.  
Comunidade Andina
Mercosul

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bol%C3%ADvia#Pol.C3.ADtica_exterior

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Evo Morales:

 Juan Evo Morales Ayma  é o atual presidente da Bolívia e líder do movimento de esquerda boliviano cocalero, uma federação de agricultores que tem por tradição o cultivo de coca para atender um costume milenar da nação que é mascar folhas de coca. Evo Morales notabilizou-se ao resistir os esforços desenvolvidos pelo governo dos Estados Unidos da América na substituição do cultivo de coca na província de Chapare por bananas originárias do Brasil, embora seja sabido que grande parte da produção de cocaína mundial advenha das plantações bolivianas. 


 Morales é também líder do partido Movimento para o Socialismo (MAS em língua castelhana) - IPSP (Instrumento Político pela Soberania dos Povos). De origem ameríndia, da etnia aymará, é, junto com Felipe Quispe, um dos indígenas mais famosos da história atual do seu país.
Felipe Quispe e Evo morales

Nas eleições presidenciais bolivianas de 2002 Morales ficou em segundo lugar, colocação surpreendente face ao panorama político do país, dominado pelos partidos tradicionais. Nas eleições de Dezembro de 2005 porém, venceu com maioria absoluta, tornando-se o primeiro presidente de origem indígena. Assumiu o poder em 22 de Janeiro de 2006 como o primeiro mandatário boliviano a ser eleito Presidente da República em primeiro turno em mais de trinta anos, e sendo reeleito em 6 de Dezembro de 2009.  

Evo Morales junto com o francês José Bové, na culturAmérica (2002)

Morales é um admirador da ativista indígena guatemalteca Rigoberta Menchú (prêmio nobel da paz em 1992) e de Fidel Castro, este último pela oposição à política norte-americana. Morales propõe que o problema da cocaína seja resolvido do lado do consumo, pois o cultivo da Coca seria "um patrimônio cultural dos povos andinos e parte inseparável da cultura boliviana e sua proibição não poderia ser feita através de uma simples regulação estabelecida por uma convenção externa". 


Embora o tráfico de drogas seja um problema internacional, a nova posição assumida pela Bolívia devolve aos mercados consumidores de drogas o problema ocasionado pela apropriação de uma planta de uso tradicional para fins ilícitos. Por essa perspectiva, os costumes milenares bolivianos não podem ser modificados porque a condução internacional da política contra as drogas está baseada na mera repressão ao consumo de entorpecentes. 

Evo Morales e Barak Obama
Há muitas disparidades entre as administrações de Morales e do governo dos Estados Unidos relacionadas a leis antidrogas e cooperação entre ambos os países, mas vários oficiais dos dois países têm expressado o desejo de trabalhar contra o tráfico de drogas, como Sean McCormack do Departamento de Estado dos EUA, reforçando o apoio às políticas bolivianas de combate às drogas, e Morales dizendo "haverá zero cocaína, zero tráfico de drogas mas não zero coca." 

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Evo_Morales

Boliviamar:

Durante uma visita diplomática ao Peru, o presidente Jaime Paz Zamora e seu homólogo peruano, Alberto Fujimori, chegaram a um acordo com esta nação para a cessão de um pequeno território de 5 km de costa e uma extensão territorial de 163,5 ha (1,635 km²) chamada Boliviamar por um período de 99 anos renováveis desde 1992, depois dos quais toda construção e o território passam novamente ao Peru. No acordo, a Bolívia utilizaria uma zona franca do porto de Ilo para sua administração e funcionamento. Boliviamar é uma praia que faz parte do projeto de desenvolvimento turístico firmado entre Peru e Bolívia em 24 de janeiro de 1992, e se encontra exatamente a 17 km da cidade de Ilo, na via costeira que une os departamentos de Tacna e Moquegua. A Bolívia também utiliza los portos de Maratani e Mollendo, do Peru.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bol%C3%ADvia#Boliviamar